Onde almoçar?

As fotos são do mesmo dia da história, mas nada tem a ver com ela.Era domingo de sol (esse último), estava eu e a Mari indo de moto em direção a praia, decidindo onde a gente ía almoçar... e conversando, até brincando no trajeto que estava totalmente sem movimento de carros. Quando entramos numa rua e paramos no semáforo, ouvi uma buzina de um carro que vinha à mais ou menos uns 50 metros lá para trás... pensei comigo: "Alguém encontrou um conhecido e buzinou, coisa mais normal do mundo". Até que o carro que buzinou parou do meu lado e um senhor olhou com cara de bravo para mim e disse: "Você se acha o dono da rua! Fica dirigindo devagar no meio da rua e não deixa ninguém passar e blá blá blá...". Eu olhei para o outro lado e comecei a rir e no meio das minhas risadas eu disse: "Só pode ser brincadeira", olhei para o velhinho e continuei: "O senhor é sempre assim?", o senhor, sem entender nada, perguntou: "Assim como?" e eu respondi: "Assim, esquentado, irritado... chato?". O senhor do carro desacreditou que eu estava falando aquilo, ele esperava que eu fosse xingar, discutir, brigar com ele... pra ele poder desabafar alguma frustração vivida por ele... seja ela qual for... e mesmo assim ele disse que era assim, esquentado, na maior parte do tempo. Eu concluí, até porque o semáforo abriu, dizendo: "As pessoas da sua casa não devem mais agüentar o senhor. Por que o senhor não liga o som do seu carro, abre as janelas, respira um pouco e olha que domingo mais bonito... aproveita". Ele foi embora, querendo dar uma arrancada com o carro, mas foi ridiculo na tentativa, já que não conseguiu cantar pneu e ao contrário, esticou tanto a primeira marcha que deve ter passado no primeiro posto de gasolina que apareceu para abastecer, de tanto que gastou nessa "arrancada".Depois, pensando melhor, fomos comer num restaurante de frente pra praia e pensei que errei duas vezes nesse diálogo: A primeira, que eu não sei quem ele é, pode ser que tenha passado por coisas muito ruins em casa, com a familia, ou sei lá... podia ser que ele tivesse com pressa, do jeito que algumas vezes eu também estou (apesar de nunca chegar ao ponto de descontar na pessoa do outro carro)... mas sei lá, podia ser um bom senhor, passando por um dia ruim. A segunda, eu queria falar, mas não deu tempo: pra ele se olhar no espelho do carro, ver bem o que ele estava fazendo... e rir da própria imagem projetada no espelho. Não tem como você não olhar pro espelho e rir depois de ouvir tudo isso que falei pra ele. Reflita e vê a merda que estava fazendo. Ele não sabia quem eu era... se eu fosse um filha da puta que metesse um soco na cara dele... ele ficou bem do meu lado e eu na moto, conseguiria sem nenhum esforço acertar a fuça dele.Mas mesmo assim, na hora achei que fiz a coisa certa. Ele não deve ter entendido nada, apesar de eu já não ser mais um garoto de 18 anos rs... pra ele, receber um sermão de um cara com um terço da idade dele, não deve ter sido fácil de engolir. E com certeza ele deve saber que estava fazendo bestera e que deu sorte de errar com alguém como eu. Até porque, ele chegou em casa com o nariz no lugar.Explicando rapidamente as fotos: A primeira, quando chegamos no restaurante, só eu e a Mari, almoçamos e ligamos pro Thiago, que sempre sai com a gente... ele foi e enquanto a gente tomava um sorvete, a Treisse passou com o Julio... lá ficaram... no momento da foto foram essas pessoas que estavam... Mas... passaram por lá um cara que esqueci o nome, mas que ía competir no Mr. Santos, fisiculturismo, o cara gigante, explicou uma pá de bagulho, principalmente a dieta miseravel que ele faz... passou também: Giovanni, Dani, Rodrigo e o Joel, amigo do Thiago. Foram vários momentos diferentes rs... Foto 2: A Mari no restaurante... Foto 3: Chegando em casa, dei de cara com meus sobrinhos que já pegaram meus capacetes e já viu né? Foto 4: Eu, minha afilhada que tem os olhos do padrinho e a Mari...

Deu pra perceber que não sai com minha máquina digital né?
Todas fotos tiradas do celular, que não é dos melhores rs...
Obrigado pela visita...