O jornalista Paulo Henrique Amorim faleceu na madrugada do dia 10 de julho de 2019. Aos 77 anos, foi vítima de um infarto fulminante.
Boechat e agora Amorim, coincidência?
Dois repórteres do verdadeiro jornalismo! Que não se venderam e nos traziam a notícia nua e crua. Não estou dizendo que alguém matou o Amorim, não diretamente, mas o desgosto de ter que noticiar a verdade num país que você ama, mas que está doente. Onde parte do povo, com toda sua ignorância e espalhafates, grita e vibra cegamente por um presidente “mito” ignóbil e ligado à milícia. Onde chamam de herói, um juiz que cagou nas leis brasileiras e conseguiu com isso, subir exponencialmente na sua carreira! Logo esse mesmo povo que esbravejavam que os outros tinham políticos de estimação.
Não deve ser fácil ser um jornalista sério e verdadeiro em meio a um povo ignorante e estéreo. Não digo que mandaram matar o Amorim diretamente... mas não posso dizer o mesmo do Boechat (vítima de uma queda de helicóptero, coincidentemente, a maioria das vítimas políticas ou que atacam de alguma maneira o poder, sofre acidente aéreo - ou a milícia mata na bala mesmo).
Eu tive a oportunidade de assistir uma palestra, discussão, troca de ideias, ou chame como quiser... do Amorim na sede do sindicato dos petroleiros da Baixada Santista (SindipetroLP) e foi incrível. Amorim tinha uma lucidez genial dos fatos e isso faz muita falta nos jornalistas atuais. Bom, faz falta ou são vendidos mesmo, o que acho mais provável. O que queria terminar dizendo é que tanto Amorim, quanto o Boechat, eram profissionais excelentes, da maneira certa de ser! Sem escolher lados, noticiando e comentando a verdade! E somente a verdade! Criticando “Gregos e Troianos”. Desejo que fiquem em paz e força as famílias.
O Brasil perde muito com a ausência desses grandes nomes. Que Deus abençoe a eles, mas acima de tudo, nós... que agora, estamos precisando muito mais.
Cassius Vallim.
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